quinta-feira, 3 de junho de 2010

E-Fólio C (Ponto 3)
MAPA CONCEPTUAL ESCOLA VS FAMILIA
Microssistema Esossistema Mesossistema Macrossistema
Factores de: Factores de: Factores de: Factores de:
Risco Protecção Risco Protecção Risco Protecção Risco Protecção
Actividades dirigidas a grupos de risco X
Afectividade X X
Aprendizagem das normas sociais X X X X
Aprendizagem Supraindividual X X
Aumento das famílias monoparentais X
Comunicação Diálogo e Simbolização X X
Construção de Pontes Intergeracionais X
Divergência entre escolha de pares e aprovação parental X
Escassez de serviços e recursos de apoio aos mais necessitados X
Estabilidade Familiar X X
Estimulo inter-relacional com o meio físico e social X X X X
Excesso laboral vs escassez temporal para os filhos X X
Falta de comunicação e corresponsabilização Escola vs Família X
Integração sócio-cultural X X X X
Interajuda geracional familiar X
Interdependência X X X
Intimidade X X
Maus-tratos e/ou abandono X X
Consumo abusivo de substâncias e comportamentos desviantes X X
Planeamento Familiar X X
Privações físicas e/ou psíquicas X X X
programas gerais de sensibilização X X
prologamento da permanência dos filhos no seio familiar X
Redes de apoio Amigos/vizinhos X
Relacionamento dentro e fora do contexto familiar X X X
Resiliência X X X X X X X X
Sentimento de pertença X X
Serviços de Acção e apoio aos jovens portadores de deficiência X X X X
Serviços de Acção e apoio psico-social X X
Solidariedade e tolerância face ás decisões inter-relacionais X X X X
Suporte das tensões Relacionais X X




MAPA CONCEPTUAL ESCOLA VS FAMILIA
Microssistema Esossistema Mesossistema Macrossistema
Factores de: Factores de: Factores de: Factores de:
Risco Protecção Risco Protecção Risco Protecção Risco Protecção
Tensões Sociais e económicas X X
TV/Violência/Pornografia/Intrusão Vida Familiar X X
Valorização cultural das nossas crianças X X
Vinculação Familiar X
Violência doméstica X

São Domingos de Rana, 31 de Maio de 2010
E-Fólio C (pontos 1 e 2)

1. Fundamentação das características essenciais do Jovem Adulto numa perspectiva sócio-profissional

Após o período conturbado da adolescência, onde a busca Identitária se manifesta entre pares, tentando simultaneamente o maior afastamento ao vínculo parental, eis que chega um outro, já alicerçado e maturado pelos antecessores, abrangendo a fase etária entre os 22 e os 35 anos, denominado de “Jovem Adulto”.
E é durante esta etapa que o ser humano atinge o seu pico de vitalidade, força e resistência físicas, (20-30 anos) independentemente do género masculino ou feminino.
A fertilidade também atinge o seu auge neste estágio, apesar de alguns jovens retardarem os compromissos de continuidade da espécie, face aos objectivos académicos, de realização profissional, ou mesmo de autonomia/estabilidade financeira.
Aqui surge uma pequena nuance relativamente ao género, pois enquanto o sexo masculino poderá, a partir daqui (28 anos) ter um decréscimo gradual na produção de espermatozóides, que não o inibem de ser reprodutor até quase á Velhice, no sexo feminino o decréscimo da produção de óvulos, (25 a 30 anos) esgota uma janela temporal favorável, que ultrapassada acarreta riscos graves de saúde, quer para a gestação quer para a grávida e respectivo feto.
Um dos factores que mais potencia os padrões de desenvolvimento nesta fase, é a entrada do “Jovem Adulto” no ensino superior, que apesar de complexo e stressante, lhe faculta ambientes onde convergem os sistemas, psicológico, social, científico, desportivo, cultural e pedagógico, contribuindo para que tenha da vida, uma melhor Abordagem Construtivista.
Segundo a perspectiva de Erikson, nesta fase o “Jovem Adulto” tem também a necessidade de assumir uma relação de intimidade com outrem, que lhe trará maior ou menor estabilidade afectiva, quão maior for essa fusão Identitária, que contraponham intimidade e/ou isolamento, isto significa o assumir de novos compromissos mesmo que eles exijam alguns sacrifícios.
Neste estágio de vida, também é ultrapassada a impulsividade manifestada na adolescência, e floresce a Diferenciação e a Integração, que tal como teoriza Chickering, realça que os “Jovens Adultos” passam a dar importância ao seguinte: a optimizar as suas competências; a controlar as suas emoções; desenvolver as suas autonomias; fixar a sua identidade; promover as relações interpessoais; desenvolver valores e ideais; e promover a integridade inter-social.
Poder-se-á concluir então que para o “Jovem Adulto”, depois da fase de Transição como por exemplo a definição Identitária, a conclusão dos estudos superiores e orientação da carreira profissional, e ainda do encontro com o parceiro ideal, virá outra que Levison denomina como de Estabilidade, em que então estarão encontradas as melhores condições para a construção de um novo núcleo familiar (maternidade/paternidade), bem como para refinar as suas performances profissionais, e enfaticamente legar aos mais jovens, toda a mais-valia do seu Know-how já consolidado.


2. Conforme o solicitado, abaixo disponibilizo o Link da Apresentação inserida no Slideshare:
http://www.slideshare.net/secret/wjB1NKqkxfvFcQ