quarta-feira, 24 de março de 2010

Minhas metodologias de trabalho adequadas à UC

Para o meu estudo pessoal das matérias dadas, começo normalmente por ler os textos de uma forma integral, para grosso modo entender as temáticas em causa. Depois disso costumo fazer resumos que não só facilitam o meu entendimento e assimilação passo a passo, mas que também sintetizam de forma abrangente os conteúdos bibliográficos inerentes.
Também dou real importância ás opiniões dos colegas, retirando por vezes deles, tópicos importantes que valorizam de alguma maneira os resumos já elaborados por mim.
E claro está, sempre atento as directrizes dos docentes.
Por outro lado faço o processo da avaliação da minha aprendizagem, quando concluo que apreendi realmente algo de novo, aferindo isso mesmo, no final quando obtenho resultados positivos.
Penso também que a este nível académico, para além dos professores serem os pilares estruturais da transmissão dos conhecimentos específicos, também eles terão bastante a aprender com a multiculturalidade dos alunos, que em grande parte são adultos, por isso mesmo, de uma ou de outra forma transmissores de experiências vivenciais assaz interessantes e enriquecedoras.

Três ideias do senso comum, inadequadas sobre as características do desenvolvimento humano.

“A ocasião faz o ladrão”

Isto não é de todo verdade, pois segundo o conceito Nature, e a abordagem maturacionista que privilegia a herança genética como factor principal no desenvolvimento psicológico do indivíduo, neste caso se essa mesma herança for maioritariamente de pessoas honestas e respeitadoras, bem podem surgir “ocasiões” que jamais este provérbio popular se justificará.

“Burro velho não aprende línguas”

Neste provérbio, eu próprio sou um exemplo contraditório, pois com quarenta e seis anos decidi voltar aos estudos académicos. Segundo o conceito Norture e a abordagemBehaviurista, enveredei por o caminho da Aprendizagem e seus contextos, porque reconheço que isso me abre horizontes, me faz ser solidário e compreender melhor todo o Ser Humano , as suas virtudes e complexidades .

“Entre marido e mulher não metas a colher”

Neste caso específico, dever-se-á meter-se a colher ou não, consoante as situações. Pois se existir violência entre ambos, todos nós temos o dever de intervir, em defesa do supostamente agredido.
Esta nossa intervenção, poderá associar-se ao conceito interaccionista, pois independentemente das nossas heranças genéticas que nos poderão ter “ensinado” a defender os mais fracos, também essa nossa intervenção poderá resultar da nossa aprendizagem contextual contemporânea, face aos graduais aumentos da violência doméstica, denunciados em crescendo pelos média.

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